Como disse meu bom amigo Nietzsche, certa vez, em uma elucubrativa conversa informal num botequim, "a pequenez dos Homens me assusta, devido à falta de visão que têm acerca do próprio destino...".
Embora não tenha entendido pôrra nenhuma, pois o infeliz tinha mania de (quando bêbado) filosofar em alemão, um garçom traduziu pra mim, entremeado a veementes "pôrras e realmentes!".
Pois bem, seletos amigos, o que me fez voltar a escrever nesse meu blog, foi a conclusão de que jamais poderemos exigir que nossos semelhantes (por mais semelhanças que tenham para conosco) compartilhem de nossos sonhos, dando o mesmo grau de credibilidade que os damos; bem como jamais poderemos nos deixar contaminar por esse "não-compartilhamento" de credibilidade, nem pelos comuns "desista, isso não é possível"...
Quando cremos em algo, vencemos a primeira batalha para fazê-lo real, começamos a concretizar o que antes era somente, e tão-somente, planos. Acreditar em nós mesmos como agentes capazes de mudar nossas próprias realidades, é algo que nos faz seres vivos (como bem disse um Professor Doidão de Filosofia que tive, conhecido por suas frases de efeito: " O Mundo Acabou, o Apocalipse sou eu!" e "Meu irmão, o que faz com que você seja diferente de um bode? Ele come, você também; ele respira, você também; ele caga, você também... A diferença entre você e o bode, meu irmão, é que você é capaz de mudar sua realidade através de seus sonhos, enquanto o bode somente sonha...").
Eis-me agora fazendo o que meu amigo Nietzsche tão bem faz, enquanto bêbado: Tergiversando acerca de elucubrações anteriormente dadas como encerradas, mas fico a propor um pensamento que ele me deixou (antes de ser expulso do bar, por querer agarrar à força seu grande amor Lou Salomé):
Não dê importância a quem não compartilha de teus sonhos, seja quem for. Faz de teus sonhos e ideais a mola propulsora da realização deles, visto que a auto-realização funciona como um "moto-contínuo": À medida em que sonhos são realizados, novos sonhos são realizados cada vez mais rápido.
João Bosco de Oliveira.
1 comentários:
acho que a frase do Eduardo era "Foda-se o Apocalipse, o inferno é aqui"... mas depois de alguns vôos com vacas e aterrissagens mal feitas, ele deve ter trocado as frases.
que bar é esse que o Nietzsche bebe? vou recomendar a um amigo meu.
abraço.
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