domingo, 8 de julho de 2007

(...)

(...)

Pegou o ônibus, como fazia cotidianamente.
Desceu no ponto, como fazia rotineiramente.
Atravessou a rua, como fazia inconscientemente.

Passou-se mais um dia
(Como acontecia normalmente)...

Dormiu às 21:00h,
como era costume.
Acordou às 23:35h
numa mistura de choque
pavor
e azedume...

E nada mais foi como antes:
Passou a observar e analisar os fatos.
Passou a participar do presente
(pra não continuar vivendo no passado).
Abraçou o futuro, como se fosse tátil.

E decidiu viver!
(Sem medos, sem preconcepções falhas,
sem temer eventuais críticas).

Passou a entender
que nem sempre quem respira
vive,
que nem sempre quem
anda
está no rumo certo...

E passou a se questionar,
a se adaptar,
a se entregar
de corpo-alma-coração
ao seu grandioso futuro
que já se fazia presente.


João Bosco De Oliveira.

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